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Crítico confirma que Taylor Swift conquistou grande força além do gênero pop

O doutor e pesquisador José Maurício ressalta qual o posicionamento conquistado por Swift ao longo

dos anos como cantora

Falou tudo na lata! Em uma entrevista exclusiva para o Conexão Swiftie, podcast oficial do Taylor’s Home, o professor e doutor José Mauricio Moreira da Silva esclareceu muitas dúvidas sobre a presença de Taylor Swift na indústria da música. Aliás, o pesquisador focado em cultura pop e seus processos comunicativos e midiáticos puxou diversas reflexões em todo o episódio, focado sobre a cantora.

O conceito único de Swift

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Desde o início do pop, a criação dos grandes ícones do gênero musical foi se consolidando ao longo do tempo. Pensando nas artistas femininas, se criou um formato sobre o que seria a imagem de uma grande “diva pop”. Com base nisso, José Mauricio traz a importância de pensar neste paradigma criado: “A gente precisa pensar hoje o que é esse modelo da diva pop. Eu acho que é um modelo que ganha bastante resistência com a internet, sobretudo com as redes sociais. Acho que ela tem muito a ver com empoderamento feminino. Então o formato diva pop tem muito disso, e é claro, ele tem toda aquela coisa espetacular, glamourosa, das superproduções, do visual muito bem cuidado. Então, eu acho que a gente consegue ver que, em comum, você tem aí um turbilhão de referências nas próprias obras.” Ainda sobre o que o especialista disse, quem nunca parou pra pensar na própria carreira da Taylor? Podemos ver nos últimos anos uma grande turnê, grandes anúncios e muitos outros trabalhos dedicados à sua construção de imagem dentro da música.

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Afinal, ela é uma nova ou antiga diva pop?

Porém, mesmo com mais da metade da sua vida trabalhando na carreira, seria possível descrever a potência de Taylor Swift no mercado? Sobre isso, José Mauricio disse “eu acho que ela continua, na verdade, usando, digamos assim, que ela é a ‘mocinha das divas pop’. Então ela continua mantendo essa imagem, essa figura da boa moça, mas ela já não é mais ingênua.” Acho que todos nós acreditamos nisso, depois da imagem criada a partir do “reputation”, não é mesmo? Afinal, até mesmo depois desta produção, a famosa se mostrou uma grande influência sobre diversos assuntos, seja dentro ou fora do mercado da música.

Por outro lado, todo esta dedicação não foi em vão. A loirinha assumiu um grande posicionamento entre os nomes existentes mundialmente. “A Taylor é uma grande, digamos assim, uma grande poeta do cotidiano, da juventude atual. Eu acho que ela trabalha super bem esses temas do amor, por exemplo, dessa geração. Essas questões amorosas todas, ela consegue trazer isso à tona e aí ela mistura com as coisas pelas quais ela passou. Ela se posiciona como uma espécie de rainha dessas narrativas contemporâneas, sobretudo dessa geração jovem. Então, isso acabou marcando ela. Não que as outras divas pop’s também não falem de amores, de traumas, mas ela assumiu isso. Ela assume essa posição e ela faz isso super bem, usando storytelling, usando, por exemplo, a estratégia que beira a narrativa transmídia. Esse show que ela fazia, a “The Eras Tour”, que aí ela fala ‘espera que eu vou contar a minha história inteira’, aí ela vai contando era por era, ela reconta. Ou seja, o tempo todo ela está trabalhando com essa questão de storytelling, de narrativas. Então, eu acho que ela se caracteriza muito por isso e ela sabe usar isso bem”, finaliza o crítico pop sobre essa construção criada por Taylor.

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Além de uma artista, uma inspiração

Como dito antes, o trabalho da cantora passou a ser atemporal pela forma como prospera seus álbuns, conceitos e músicas. Porém, enquanto o público se apoia nas suas histórias e consome tudo o que a artista faz, uma nova onda de figuras surge com o intuito de seguir passos parecidos com os da loira. “Na segunda, na terceira década do século 21, é inegável a gente não perceber o quanto a Taylor Swift é influente na Sabrina Carpenter, na Olivia Rodrigo, mas também tem isso do mercado em si. O mercado está levando para cá também e talvez ela tenha percebido isso lá atrás e falou: ‘olha, vou embarcar aqui porque o mercado também está indo aqui’. Ela fez bem isso, né, porque não é só embarcar na onda do mercado, você tem que saber pegar essa onda.” Um grande exemplo disso foi o primeiro projeto de Olivia Rodrigo, chamado “SOUR”, que possui uma faixa, “1 stop forward 3 steps back”, com o mesmo instrumental de “New Year’s Day”, música presente no álbum “reputation”. Ao mesmo tempo que isso acontecia no primeiro semestre de 2021, Olivia Rodrigo também gravou alguns vídeos para promover a regravação do “Fearless”, da Taylor Swift. Quem se lembra dessas postagens entre as duas?

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Um lugar único e que se tornou próprio

Por fim, seria ela uma cópia de tudo que existe na indústria pop? Pensando desta forma, José Mauricio comenta: “Então eu acho que ela não nasceu sozinha, acho que ela tem ali referências muito interessantes, mas que não necessariamente sejam as mesmas referências das outras artistas, das outras divas.” Talvez, a versatilidade que Taylor trabalha em seus trabalhos desde o início da sua carreira, seja um reflexo de tudo que ela consome desde pequena, até hoje. Porém, para saber mais reflexões criadas com José Mauricio Moreira da Silva, escute o episódio completo disponível no Conexão Swiftie! Depois conte para a gente nas redes sociais, o que vocês pensaram ao longo do podcast!

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